terça-feira, 1 de setembro de 2015





PROJETO

 LINGUAGEM, ÁGUA E ARTE


INTRODUÇÃO

A conscientização sobre o uso e preservação da água, como bem natural, tem feito parte da vida de milhares de cidadãos nos últimos anos. Isso tem ocorrido em função das constantes ameaças da falta desse recurso natural em vários estados brasileiros, inclusive em Minas Gerais. Tal situação tem sido demonstrada com mais frequência desde o início de 2015, quando a “seca” chegou ao estado de São Paulo. Foi através disso, que a população brasileira tomou conhecimento da escassez de água do norte ao sul do país. Esse acontecimento vem afetando o cotidiano das pessoas, e a forma de verem os recursos naturais, como a água, à sua volta.
Nesse sentido, percebe-se a importância de promover projetos e ações que contribuem para a discussão da preservação da água no nosso meio ambiente.
Assim, este projeto se faz necessário para que os alunos desenvolvam práticas de letramento em âmbito escolar e não escolar, a partir do cotidiano vivenciado e das suas percepções sobre o meio e dos seus bens naturais, como a água.
Nessa perspectiva, o tema escolhido para estudo é a “água”, bem como “a conscientização de preservar esse bem natural”.
Os participantes deste projeto são alunos e professores desta escola. Quanto aos objetivos, têm-se:

OBJETIVOS

- Despertar nos alunos o interesse pela leitura, escrita e pesquisa de textos que façam uma abordagem sobre a água, preservação etc.;
- Confeccionar um pôster que faça abordagem ao tema estudado nesse bimestre, contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico dos alunos;
- Produzir um vídeo que dialogue com o tema proposto, desenvolvendo as práticas de letramentos dos alunos.

METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos propostos, os alunos deverão utilizar de pesquisa bibliográfica, de campo, bem como outros métodos como questionário e entrevista.

RECURSOS
Os recursos utilizados para a produção do trabalho serão: papel, lápis, caneta, câmera fotográfica, computador, entre outros.

PRODUÇÃO DO PÔSTER

Após a coleta de dados, cada turma produzirá a proposta inicial do pôster e apresentará para a professora responsável pelo projeto do 3º ano. É importante ressaltar que a turma será dividida em dois grupos, de tal forma que um ficará responsável pelo pôster, e o outro se responsabilizará pela produção do vídeo.
O segundo momento será constituído pela produção de um vídeo que deverá ter no máximo 3 minutos. O tema é o mesmo apresentado no projeto.

APRESENTAÇÃO

Após a confecção dos materiais, os mesmos serão expostos na escola durante o período determinado pela coordenação, com data estipulada pela mesma e, supervisionado pelas professoras responsáveis pelo projeto. Além disso, a turma ficará responsável pela divulgação na internet do trabalho concluído (pôster e vídeo).

AVALIAÇÃO

A avaliação do trabalho será realizada pelas docentes responsáveis pelo projeto e será repassada para todos os professores da escola.
A pontuação destinada ao trabalho será de 7,0 pontos.
Serão observados os seguintes critérios:
Clareza;
Objetividade;
Assiduidade na entrega;
Envolvimento e participação de todos os alunos da turma;
Capricho;
Recursos materiais;
Fundamentação teórica.


Questionário(201)- 
https://docs.google.com/forms/d/1pQ2T2A5E692k4MUsszasqDfdTyd66eqTOkYexKkwNbA/viewform
Questionário(301)- https://docs.google.com/forms/d/1kf7U1nGqUt7BqwvIbtKRRGWA4ewh9oBKg_12sglnFlc/viewform

Questionário (302)-
https://docs.google.com/forms/d/1gHt-AN5h6MAkY0cBZCscdknCNdfRvwdwxOK_4HAINQM/viewform

Questionário (303) -
https://docs.google.com/forms/d/1hoxJr6t-T38SIGVehhbQcxzRK-9Slmyes-F_nCxT-uQ/viewform


quarta-feira, 8 de julho de 2015

LETRAMENTO DIGITAL NO ENSINO MÉDIO: UMA AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES LEITORAS DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

Universidade, EAD e Software Livre
LabSEMIOTEC/FALE/UFMG

TEIXEIRA, Andréia[1]
RESUMO

Este artigo apresenta uma experiência que estimula os estudos no campo da linguagem, bem como na avaliação educacional. O objetivo é investigar o letramento digital dos alunos do 3º ano do Ensino Médio. Para tanto, os participantes da pesquisa são 35 alunos e 1 professora. A coleta de dados realizou-se em duas etapas: observação no laboratório de informática e aplicação de questionário virtual. Os resultados evidenciaram que os alunos do 3º ano já consolidaram algumas habilidades leitoras no suporte digital.

Palavras-chave: Linguagem. Ensino Médio. Avaliação Educacional.

1 INTRODUÇÃO
Os atuais estudos no campo da Linguagem, em âmbito nacional, caracterizam-se pela discussão do letramento digital. Entendido como uma prática social, o letramento digital pressupõe a capacidade de ler e escrever textos, com desenvoltura, em suportes digitais, bem como na tela digital (COSCARELLI, 2011; GOMES, 2014). Nessa perspectiva de estudo, este artigo aborda uma experiência realizada no espaço de ensino-aprendizagem de leitura de uma escola pública da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

 O objetivo principal é investigar o letramento digital dos alunos do 3º ano do Ensino Médio. Tal investigação torna-se essencial para compreender as práticas pedagógicas que têm o letramento digital como objeto de pesquisa vinculado ao ensino de leitura e às práticas de avaliação.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  e Desenvolvimento
Para o desenvolvimento da pesquisa, optou-se por utilizar a abordagem sócio-histórica, orientada pela metodologia de pesquisa qualitativa a partir da colaboração de Bakhtin (2003; 2011); Bakhtin e Volochinov (1929/1981); Coscarelli (2011) e Gomes (2014). A escolha dessa perspectiva ocorreu em função da base teórica advinda das contribuições de Bakhtin (1929/1981, 1952-53/2003-11) e Vygotsky (1988/2001,1987) porque, fundamentalmente, depositam nas relações sociointerativas e na linguagem as bases da construção e da aprendizagem.

Coerente com tal perspectiva, e a fim de conhecer as habilidades leitoras dos alunos no suporte digital, a pesquisa foi realizada durante o mês de novembro de 2014 em uma turma do 3º ano do Ensino Médio, na Escola Estadual Dom Cirilo de Paula Freitas, localizada na cidade de Raposos, Minas Gerais.  Os participantes da pesquisa foram 35 alunos, sendo 16 mulheres, 19 homens, além de 1 professora. A coleta de dados realizou-se em duas etapas: observação participante no laboratório de informática e aplicação de questionário virtual. 

Na primeira etapa da pesquisa, foi observada uma atividade prática no laboratório de informática. O objetivo era trabalhar a linguagem a partir da concepção de letramento digital e, por isso, quatro alunos foram escolhidos e levados ao laboratório de informática para realizarem uma avaliação virtual. Ao chegar ao laboratório, a professora proporcionou uma atividade interativa, enviando, naquele momento, um e-mail aos participantes. A utilização desse procedimento foi “uma boa pedida”, como afirma Coscarelli (2011, p. 37), pois “contribui para o letramento digital dos alunos” (p. 34), e eles realmente gostam desse tipo de atividade correspondendo-a positivamente. (COSCARELLI, 2011). 

 Em seguida foi pedido aos alunos que acessassem o e-mail, abrissem a atividade virtual e realizassem a leitura atentamente. Segundo a professora, os estudantes deveriam preencher o cabeçalho usando as ferramentas virtuais, ler as questões propostas e marcar a alternativa correta alterando a cor da fonte através do menu Cor da fonte, do editor de texto do Word online. Ao final da última questão, havia uma informação solicitando ao aluno que clicasse em um link que o direcionava para a página do gabarito oficial que deveria ser marcado. O tempo estipulado para a atividade era de 30 minutos e todos conseguiram cumpri-la dentro do prazo determinado.

Carol [2] era a mais calma. Ela estava atenta a tudo e esperou no seu lugar que a professora concluísse todos os recados, para, assim, dar início a sua atividade. O interessante é que a garota foi a última a terminar. Via-se na estudante o cuidado ao ler e voltar ao texto buscando as respostas. Dessa maneira, ela precisou de 28 minutos para concluir a tarefa.

Bruno 
foi o último a iniciar a atividade, porque precisou acessar o seu e-mail com outro ID. Ele até tentou iniciar a atividade usando os recursos do Gmail, mas como não conseguiu, resolveu usar a conta do Outlook. Desse modo, o aluno teve êxito e assim iniciou a tarefa, concluindo-a com 27 minutos.

Anne
 foi a primeira a iniciar a tarefa. Ela estava muito ansiosa e já queria ler as atividades antes de a professora autorizar o início. No entanto, acalmou-se, e ao sinal da docente começou a ler as orientações e os textos. Ela precisou de 26 minutos para concluir a atividade.

Hellen 
ficou meio nervosa no início, pois não recebeu a mensagem na primeira vez que foi enviada, devido a um erro na digitação. Logo que foi descoberto o equívoco, outro e-mail foi direcionado à aluna, permitindo-lhe iniciar a atividade.  A garota foi a primeira a terminar a atividade, gastando 25 minutos.


3 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

A partir das observações realizadas no laboratório de informática, evidenciou-se que para utilizar as tecnologias digitais os alunos precisam dominar as habilidades básicas de leitura. Durante a atividade, esses alunos demonstraram domínio nas tarefas propostas pela professora, além de apresentarem desempenho satisfatório nas proposições. Identificou-se, também, a familiaridade deles com o computador e com os textos no ambiente digital. Esse foi um fator positivo, mostrando que a prática faz parte do cotidiano dos estudantes e da qual realmente gostam muito. Além disso, os alunos reconhecem a atividade como prazerosa, e se envolvem intensamente na leitura virtual.

A segunda etapa da investigação ocorreu através da aplicação de um questionário virtual que foi respondido pelos 32 alunos que permaneceram frequentes durante todo o período da pesquisa.
Ao analisar os dados respondidos pelo questionário, observou-se que a faixa etária entre os participantes variava: (6%) são jovens de dezesseis anos, (25%) têm dezoito e a grande maioria (69%) deles têm dezessete anos. Dos respondentes, (84%) gostam de ler, e leem com frequência, textos pertencentes aos mais variados gêneros. Além disso, evidenciou-se, também, que todos possuem um dispositivo computacional e acesso à internet, utilizando-a por mais de 4 horas por dia. Segundo os dados, os alunos leem na tela virtual assuntos que contemplam esporte (19%), cultura (22%), lazer (31%) e outros (28%).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o presente estudo, evidenciou-se que para utilizar as tecnologias digitais, os alunos possuem as habilidades básicas necessárias. Constata-se que eles estão inseridos no atual contexto dos “nativos digitais” e possuem acesso a vários dispositivos computacionais, conforme foi atestado no questionário virtual. Como a prática de leitura faz parte do seu cotidiano, os alunos se envolvem efetivamente nas atividades virtuais e constroem os seus saberes por meio delas.


Para finalizar, é fundamental ressaltar sobre a importância do papel mediador do professor em sala, a fim de desenvolver o gosto pela leitura e, principalmente, o letramento digital dos alunos, tendo em vista o exercício pleno da cidadania.

REFERÊNCIA

BAKHTIN, M.M; VOLOCHINOV, N.V. Marxismo e filosofia da linguagem. 6ª ed. São Paulo: Hucitec, 1929/1981.

BAKHTIN, M.M. Os gêneros do discurso. In: Estética da Criação Verbal. Paulo Bezerra. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1952-1953/ 2003-11.

COSCARELLI, C. V. Alfabetização e Letramento Digital.  In (Org.) ______; RIBEIRO, A. E. Letramento Digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2ª edição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011 p. 25-40.

GOMES, S. S. Desafios e possibilidades do letramento digital na formação inicial do professor em curso a distância. In: (Org.) GOMES, S. S; TAVARES. R. H. Sociedade educação e redes: desafios à formação crítica. 1ª Ed. Araraquara, São Paulo: Junqueira & Marin, 2014, p. 333-363.







[1] Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu - Mestrado Profissional Educação e Docência - PROMESTRE (FaE/UFMG). Pós-Graduada em Língua Portuguesa, Leitura e Produção de Texto. Professora de Português da Rede Estadual de Minas Gerais. Artigo vinculado ao projeto de pesquisa “O PROEB na Rede Estadual de Minas Gerais: Impactos Provocados na Prática Docente do Ensino Médio”. Orientadora: Profa. Dra. Suzana dos Santos Gomes.

[2] Para preservar a identidade dos alunos, optou-se por atribuir nomes fictícios.




terça-feira, 12 de junho de 2012

As Mãos Amigas



                                                                  Rodolfo Robert Rodrigues   (302)       

Vivenciamos uma história
Que a prática é ação.
Comunidade preocupada
Com o meio ambiente e a preservação.

Todos unidos e conscientes
De que o trabalho tem recompensa.
Um mundo mais lindo para viver
É o que se espera com paciência.

Venham todos participar
Dessa causa tão importante.
Mãos fortes e voluntárias
Compromisso com o meio ambiente.

Queremos uma luta justa
De pessoas amigas do verde,
Em prol de todos os seres.
Preservar é o que queremos, cuidar é o que se pede!




quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Meio Ambiente

                                                                     Keyla Stefany Santos Silva (302)

O homem está poluindo
E o meio ambiente destruindo.
As árvores arrancando,
Com a nova geração acabando.

Os animais estão a morrer,
E nós seres humanos
Sem perceber.

As fábricas estão poluindo,
E as chamas destruindo.
O ar está poluído,
E todos nós serendo destruídos.

Queremos água, sem poluição.
O mundo está pedindo preservação.
Vamos juntos preservar
Para o meio ambiente salvar!




domingo, 25 de março de 2012

O Barco


                                                   Gabi Ribeiro ( Aluna do 2º ano EEDCPF)


No barco da vida , levamos os que amamos.
No barco da  ilusão,  nós levamos todos.
No barco só  de amor,  levamos uma pessoa.
No barco do perigo, levamos os fortes.
No barco da derrota, levamos Deus.
No barco da caridade, levamos os que necessitam.
No barco da fé, do mundo e da esperança,
Levamos os que amamos,
Os fortes e os necessitados.
E neste barco Deus é o capitão.
É Ele quem nos guia, que nos une,  
E é Ele que nos  mostra o significado da vida, e nos faz ser quem verdadeiramente somos!

                              





                                             

segunda-feira, 5 de março de 2012

Recomeço

                                                                                     Andréia Teixeira
Parei para buscar algo que precisava,
E passei por um longo caminho,
Onde havia pedras e espinhos.
Mas eu não sozinha estava.

Lá havia  alguém muito especial comigo,
Era o meu guia e ajudador,
E acima de tudo, era  o meu melhor amigo,
Quem cuidou de mim, na alegria e na dor.

Percebi que era um enviado de Deus,
Que ao meu lado foi colocado,
E ao mesmo tempo estava dentro do meu eu.

Porque era preciso recomeçar,
E foi Deus responsável pelo meu recomeço,
Por isso hoje e todos os dias eu  por tudo o agradeço.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CABRA TRETEIRO

                                                                    VIRGÍLIO NASCIMENTO



São Tomé do Jalapão, Brasil,1935, noite fria do mês de junho, enquanto isso o povo eufórico, trabalha incansavelmente nos preparativos para a festa comunitária da cidade. É costumeira nessa época do ano, uma tradicional festa junina, regada a muita canjica, quentão, sem falar da tradicional queima de fogos e da quadrilha, que era marcada pelo senhor Benedito de Oliveira, o sô Bené, popularmente conhecido na cidade. Sô Bené; Hum, cabra treteiro e safado, não podia ele ver um rabo de saia, que se derretia todinho, principalmente quando via a dona Clementina, mulher do coronel Chico Honorato, cabra respeitado na cidade.
Dizem as más línguas da cidade que inté o sô Bené, anda arrastando asa pela Clementina; Ai, ai meu DEUS, isso num vai prestá, tô inté vendo. Pois bem, conforme eu dizia o povo preparava a festa se São Tomé, dizem que essa festa arrastava pra cidade uma multidão de toda parte do país, é lasqueira, a coisas ficavam boas nessa festa, sô. E diziam que muita gente ia nessa festa mode arrumar casamento, num faiaiva, era tiro e queda. 
Havia na cidade uma lenda, quem bebesse da água do poço de São Tomé junta com a pessoa que ama, num passava outra festa sozinha e isso é verdade, tá aí o sô Bené que não me deixa minti, arri égua sô, resolveu espremetar dessa água e chamou a dona Clementina para beber com ele.
Ai, aiai, foi aí que o caldo entornou, a casa do Bené caiu. A causo foi para nos ovidos do coroné Honorato, ai meu DEUS, foi aí que o seu Bené viu a onça bebe água e a porca torcer o rabo.
Coroné Honorato, juntou seu cabras, cabras maus e que se dispunha a fazer quarquer coisa pro corné Honorato, num é que os cabras do coroné Honorato juntou o seu Bené e deu um corretivo no cabra treteiro e depois jogou o bicho na porta da delegacia.
Quando o seu delegado, o Dr. Viriato saia com sua tropa para atender a diligência, lá estava seu Bené estirado no chão na porta da delegacia, entre a vida e a morte, espantado o delegado levou o cabra tetreiro pro pronto socorro e começou a assunta sobre o causo. E logo, logo já tava ele sabendo que seu Bené tinha convidado a dona Clementina pra beber a água da fonte de São Tomé.
O delegado foi atrás do coroné Honorato, que jurou de pé junto que num tinha feito nada com o cabra treteiro. E o delegado sem poder fazer nada, pois o corné Honorato é quem paga o salário dele, assim o delegado resolveu inventar uma lenda para abafar o caso. 
Diz o delegado que São Tomé se zangou com o seu Bené e mandou umas armas de outro mundo dá uma surra no seu Bené e também que a partir daquele dia, todo cabra tetreiro que se atrevesse com muié casada naquele lugar, São Tomé mandava as armas de outro mundo dar um surra.
Assim o seu Bené saiu do hospital e foi obrigado a confirmar essa história para toda cidade, em troca o delegado e o corné Honorato pouparia o couro dele. E até hj nessa cidade, conta-se estória que São Tomé é o protetor das muiè, contra os cabras treteiro, seu Bené que o diga, oh, se!

VIRGÍLIO NASCIMENTO
18/01/12