segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LEITURA E ESCRITA: NOVAS FORMAS DE LER E ESCREVER USANDO NOVAS TECNOLOGIAS

                                                                                                                                        Andréia Teixeira

Ao refletir sobre leitura, escrita e com as novas tecnologias é indispensável voltar os nossos olhares para a Antiguidade, porque nesta época havia um sistema de escrita diferente, ao qual condicionava como práticas de leitura e escrita na argila e pedra. Dificuldades apareceram e com o passar dos anos surgiu a página, propiciando o códice e tornando possível uma escrita de variados gêneros, e textos longos. "Uma consequência fundamental do códice e que elementos faz com que se começasse a pensar no livro como objeto, identificando definitivamente uma obra com o livro ", e criando uma possibilidade de protocolos de leitura como uma divisão do texto em partes, em capítulos, uma apresentação de índice, e sumário. Com uma necessidade de mudanças, surgiram novas tecnologias como o telégrafo, no século XVIII, e o surgimento e disseminação do telefone XX. Hoje, com uma nova geração, um dos espaço de escrita utilizado é o da tela do computador, ou uma "janela"; diferentemente das técnicas anteriormente. Atualmente quem escreve ou quem lê a escrita eletrônica tem acesso, em cada a momento, apenas ao que está exposto no espaço da tela: o que está escrito antes ou depois fica oculto (embora haja uma possibilidade de ver mais de uma tela ao mesmo tempo, exibindo uma janela ao lado de outra, mas sempre em número limitado). O que é mais importante, porém, que é uma escrita na tela e possibilita uma criação de um texto fundamentalmente diferente do texto sem papel - o chamado Hipertexto que é, segundo Lévy "um texto movel, que apresenta suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à vontade frente ao leitor ", inserindo-o na geração do letramento digital.

 Referências: BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. in: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 277-326. In DELANY, Paul and LANDOW,George P. Hipermedia and Literary Studies, London: The MIT Press, 1995. Pág. 105-118.

BOLTER, Jay David. Topographic Writing: hipertext and Eletronic Writing space.
RIBEIRO, Ana Elisa. Leituras sobre hipertexto: trilhas para o pesquisador. Anais do XI Simpósio Nacional de Letras e Linguística e I Simpósio Internacional de Letras e Linguística, Uberlândia, nov. 2006. Disponível em http://www.ufpe.br/nehte/artigos/Leituras%20sobre%20hipertexto.pdf et al.

 Leitura e escrita em movimento. São Paulo: Peirópolis, 2010. RIBEIRO, Ana Elisa RIBEIRO, Ana Elisa et al. Linguagem, tecnologia e educação. São Paulo: Peirópolis, 2010.

 SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas, v.23, n.31, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf Telégrafo Telefone

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